domingo, 1 de janeiro de 2012

Bonne Année a tous!


Novamente a passagem de ano teve, para mim, mais um grande simbolismo: hoje, dia 1º de janeiro, completamos dois nesta nova fase das nossas vidas e tem sido gratificante ter a felicidade de, aos poucos, ir consolidando nossa vida pessoal e profissional em Paris, na França e em alguns outros países da Europa.

Novamente um irmão veio passar conosco, mas dessa vez o mais novo e, mais uma vez refiz as contas e este é a quinta vez que passo a virada de ano aqui: 78/79, 90/91, 05/06, 10/11 e 11/12 - isso sem contar que de 2009 para 2010, estava no avião me mudando para cá.

O engraçado é que a cada vez, a sensação me pareceu a mesma, mas a cada ano mais fortes: muita felicidade, muita esperança e fé em um futuro melhor, ou diferente, com novos caminhos.

Fora isso fiquei com uma impressão de que, ao menos no Brasil, o ano realmente só terminou em 31/12 e não, por volta do dia 15, quando todo mundo já estava querendo se desligar (e alguns só gostariam de voltar depois do Carnaval).

Esta virada aqui em Paris teve nenhuma novidade, não violência nos subúrbios, não houve carros queimados e apesar das quase 300.000 pessoas que estiveram nos Champs-Elysées, nenhum incidente mais grave foi registrado.

Contudo essa vitória da paz e da tranquilidade teve seu sucesso graças às extremas medidas de segurança que foram tomadas em todo o país para evitar quaisquer distúrbios: em grandes cidades como Lyon e Strasbourg, a venda e consumo de álcool foram proibidos durante todo o tempo que durou as festividades e os fogos de artifício também foram proibidos, sob pena de severas multas.

Aqui em Paris, os milhares de turistas e de foliões não tiveram o direito de comprar e consumir álcool nos Champs-Elysees, no Champs de Mars e no Trocadéro - apesar de terem sido vistas centenas de garrafas de champanhe na passagem do ano e mais ainda: tanto turistas, quanto parisienses não puderam desfrutar da tradicional queima de fogos na Torre Eiffel

Mas falando sério: venha visitar sempre Paris e a França, menos no Revéillon por que os realizados no Rio de Janeiro e no resto do Brasil, são hors concours - mesmo.

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