sábado, 31 de março de 2012

Charles de Gaulle aposta em reformas

Segundo o NYT, o aeroporto Charles de Gaulle é o segundo maior da Europa em números de passageiros - 61 milhões no ano passado - e em todo o mundo é o sétimo maior, não é muito bem visto por seus usuários.

De acordo com a Skytrax, uma empresa de consultoria sediada em Londres, que publica uma das principais pesquisas sobre o número de passageiros que trafegam pelos principais aeroportos do mundo, o Charles de Gaulle ficou em 34º lugar no ano passado, entre os 73 aeroportos europeus pesquisados, e em 89º dos 208 em todo o mundo.

Para muitos passageiros, o Charles de Gaulle representa o que mais odeiam a respeito de viagens aéreas: edifícios com visuais desconcertantes, uma espera interminável e, muitas vezes, uma equipe de trabalhadores indiferentes.

Mas tudo isso pode estar prestes a mudar. Neste verão, a Aeroports de Paris, operadora do Charles de Gaulle, e a Air France, efetuarão uma revisão de suas operações que devem tornar a experiência do passageiro no aeroporto mais eficiente e agradável.

O incentivo para essa reforma veio do fato de que o Aeroporto Charles de Gaulle e a Air France estão enfrentando uma competição maior para receber voos transatlânticos de passageiros de outros pólos europeus, incluindo Amsterdã, Frankfurt e Londres - depois que um acordo de 2008 concedeu a todos os países europeus e companhias aéreas dos Estados Unidos o direito de voar entre dois aeroportos de quaisquer dessas regiões. A escolha do aeroporto de transferência está se tornando um fator crucial na hora de decidir com qual companhia aérea o passageiro quer voar, segundo analistas.

Para Alexandre de Juniac, que assumiu no ano passado a posição de presidente executivo da Air France, um aeroporto central para transferências que seja único e inigualável em Paris é mais do que uma questão de competitividade: é uma questão de sobrevivência.

O primeiro passo para a atualização, que incluirá um gasto de cerca de 2,4 bilhões de euros (US$ 3,2 bilhões) em investimentos em infraestrutura até 2015, será a abertura de um novo setor para o Terminal 2E em julho.

O edifício Satellite 4 irá custar 560 milhões de euros (US$ 746 milhões) e será capaz de acomodar cerca de 7,8 milhões de passageiros anualmente. Ele será dedicado exclusivamente a voos intercontinentais operados pela Air France e seus parceiros da aliança Skyteam. O aeroporto espera que essa renovação reduza significativamente o tempo de conexão para passageiros em trânsito, que representaram 52% do seu tráfego no ano passado.

O aeroporto também está enviando seus funcionários para fazer um treinamento que visa melhorar a atenção e a capacidade de atendimento de cada funcionário do aeroporto.

Pierre Graff, diretor executivo da Aeroportos de Paris, disse que a reputação do aeroporto já está se recuperando. Quatro anos atrás, segundo ele, uma pesquisa feita pelo aeroporto registrou que a satisfação dos passageiros era de 82%. Esse número melhorou para 86% no ano passado e o aeroporto quer atingir 88% até o final de 2015.

sexta-feira, 30 de março de 2012

Montblanc, a arte da escrita

Há mais de cem anos a marca de canetas com a estrela branca simboliza a mais pura arte da escrita e sua sede em Paris, situada no número 7, rue de la Paix, ao lado da Place Vendôme em Paris, deixa isso bem claro: é um dos mais suntuosos endereços da marca.

Concebida para ser um “apartamento parisiense”, o cenário é refinado e apurado: após passarmos pela fachada em madeira azul e ferro encontrarmos um lustre de três metros de altura e com mais de 630.000 cristais Swarovski – que confere ao local um caráter excepcional, os revestimentos de madeira e as vitrines adotam formas curvas e ovais.

Lá está exposta toda a gama de produtos da marca: artigos de couro, relógios, alta joalheria e claro, canetas e acessórios para a escrita e, nos salões reservados no primeiro andar, alguns poucos felizardos podem descobrir o atelier de joalheria, chave do eterno savoir-faire da casa.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Rungis, o mercado que abastece Paris

Instalado perto de Orly desde 1969, o mercado de abastecimento de Rungis é onde Paris vai se abastecer de flores, carnes e aves de todos os tipos, peixes de todos os mares, frutas, legumes, hortaliças e é considerado hoje como o maior de seu gênero em todo o mundo.

Apesar de abrir todos os dias ao público, são principalmente os profissionais (donos ou gerentes de restaurantes, merceeiros, açougueiros, queijeiros, floristas etc...) que lá vão se abastecer seus estabelecimentos com o melhor da produção nacional e, é claro, da internacional também.

O ambiente é super concorrido e animado, como se estivéssemos em feiras como as de antigamente no interior de Paris, quando o antigo mercado de abastecimento de Baltard servia de templo do bem comer.

Foi nos corredores do mercado de Rungis que muitos produtos estrearam na gastronomia francesa, como o kiwi, os mini-legumes ou ainda as flores comestíveis e, com o raiar do dia, muitos homens de avental branco, que passaram a noites em branco e no frio dos balcões frigoríficos, lá continuam para que cada um possa encontrar para sua mesa o melhor que a França e outras partes do mundo têm a oferecer.









quarta-feira, 28 de março de 2012

TAM em Paris: nota zero

Tenho uma hóspede aqui em casa que tem uma passagem da TAM para retornar ao Brasil em um vôo Paris/Rio e ela gostaria de trocar, além da data de retorno, a cidade de partida para Londres e, como esse é um pedido complicado, resolveu ir à loja da TAM.

Como não sabia onde ficava a loja, foi no site da empresa e procurou onde era, pasmem: se marcava tudo, país, cidade etc e nada aparecia.

Aí apelou para o Santo dos Perdidos Online, São Google e achou: fica no número 50 da Rue de Malte, logo atrás da Place de la Republique - bem escondida, muito diferente da Varig, que era nos Champs Elysées, ou mesmo da Vasp, que era no Boulevard Malesherbes.

Lá chegando, para seu espanto, deu de cara na porta, onde se lia um aviso que dizia: "Atendimento ao público fechado. para reservas ou modificações de bilhetes, favor contatar a Central de Reservas TAM + 33 1 53 53 80 00 (Atendimento 24 horas). Agradecemos a compreensão".

Uma placa, ao lado do aviso, diz: "horário de abertura, de segunda a sexta, das 09h00 às 17h00."

Ou seja, o site que nada dizia onde era a loja, bem que poderia informar que esta não mais faria, mesmo que momentaneamente, o atendimento ao público. E, é claro que ao telefone, nada se resolveu a contento, já que havia taxas a pagar - estas teriam que ser feitas no aeroporto, a cerca de 30km da loja.

Uma empresa que opera, diariamente, 4 vôos (ida/volta) entre cidades do Brasil e Paris tem a obrigação de tratar muito, mas muito melhor mesmo seus clientes e até aos seus passageiros - não confundam, não são a mesma coisa.

Imagino o que diria o Comandante Rolim.



terça-feira, 27 de março de 2012

Kong, um pedaço do céu de Paris


Bem em frente à Pont Neuf, nos dois últimos andares - o bar no penúltimo e o restaurante em si, no último - do edifício sede da "maison" Kenzo, no 1er arrondissement, fica o Kong: um "restaurant design" de gastronomia de haute de gamme, com um majestoso telhado de vidro e uma incrível vista para o Sena.

Sua decoração é assinada por Philippe Starck, seu menu por Fumiko Kono e a programação musical por Beatrice Ardisson, tornando o Kong uma fusão de estilos, com tapete de pedrinhas, escadaria de iluminação fluorescente, cadeiras de época e TV de plasma, levando os clientes a uma viagem entre a Paris dos sonhos até a Tókyo tecnológica.

O local é razoavelmente acessível e bem freqüentado - veja aqui o seu menu:

Les entrées:

  • Tempura de soft shell crab 18,00 €
  • Duo de foie gras  23,00 €
  • Nems de crevettes 19,00 €
  • Tartare de langoustines, citron vert et gingembre  22,00 €
  • Carpaccio de boeuf 19,00 €
Les plats:

  • Emincé de volaille, sauce citron épicée, purée de pommes de terre 27,00 €
  • Foie de veau aux prunes, purée de pommes de terre 30,00 €
  • Black cod au miso, légumes sautés 37,00 €
  • Thon poêlé au curry rouge, purée de pommes de terre 32,00 €
  • Spaghetti japonais à la truffe noire 36,00 €
Les desserts:

  • Tarte Tatin et son pot de crème fraîche 13,00 €
  • Le tout chocolat 13,00 €
  • Macaron chocolat passion Pierre Hermé 13,00 €
  • Petit pot de glace, chantilly 8,00 €
  • Tarte infiniment vanille Pierre Hermé 14,00 €



segunda-feira, 26 de março de 2012

Primavera em Paris: todos à rua

Já falei antes que o parisiense tem uma certa proximidade com o carioca, claro que somos mais simpáticos e bonitos, mas realmente temos coisas em comum, como a paixão pelo sol e pela vida ao ar livre, por exemplo.

Por estas bandas entramos na Primavera e com ela toda uma mudança acontece na vida das pessoas, pequenos detalhes de alegria, por assim dizer.

Da janela vejo muito mais pessoas e muito menos casacos, apesar da temperatura diurna variar entre 8º e 20º, vejo também uma transformação a cada dia que nasce nas copas das árvores, nos canteiros de flores e nos gramados que aos poucos vão florescendo.

E aos poucos também vai florescendo a alegria dos que aqui moram, natos, de adoção ou Nonatos: uma alegria contagiante que faz com que as pessoas queiram ir aos parques, aos jardins, ficar do lado de fora dos cafés e restaurantes ou simplesmente passear e curtir a cidade sem aquele frio do inverno.

Definitivamente um colorido diferente, especial está tomando conta da cidade, uma mistura de cores, sensações e humores mais leves, mais hospitaleiros como se um interruptor tivesse sido ligado.

Vejo homens e mulheres, garotos e garotas, senhores e senhoras andando de bicicleta, correndo, fazendo jogging ou se exercitando ao ar livre sem se preocuparem em se agasalhar demais, só na medida certa para deixar uma certa tez rosada aparecendo, vez ou outra, nas pernas e nas bochechas.

Até os cachorros aqui de casa perceberam a mudança e estão mais felizes do que nunca: saem três vezes por dia, caminham sempre uma grande distância e aproveitam a claridade, já que faz sol das oito da manhã às oito da noite.

Sei que sou suspeito para falar já que adoro Paris, seja no Outono, no Inverno, na Primavera ou no Verão porque há uma sutil diferença entre estas estações e a maneira com a qual a cidade interage com cada uma delas.

De minha parte continuo a colaborar com o “climão” vigente: saio para mais um passeio com os cães e ainda vou aproveitar para tomar um sorvete de casquinha na ilha aqui em frente.  

domingo, 25 de março de 2012

Dangerous Liaisons, com John Malkovich - em Paris.

Quem não se lembra do Vicomte de Valmont,  interpretado por John Malkovich em 1988 no filme de Stephen Frears, "Dangerous Liaisons”? - pois é, esse mesmo.

Hoje, o magnífico ator produz, aqui em Paris e  com um grupo de atores muito jovens no elenco, uma versão contemporânea onde se indaga se o amor na era das novas tecnologias, dos SMS e das redes sociais poderá representar um novo tipo de ligação perigosa?

Fica em cartaz até o dia 30 de junho, no Théâtre de l’Atelier: 1, Place Charles Dullin, Paris 18ème (theatre-atelier.com).

sábado, 24 de março de 2012

Christian Louboutin e Crazy Horse de Paris: uma combinação explosiva

Em cartaz no Crazy Horse (12, Avenue George-V, Paris 8ème) até o dia 31 de março, o show-espetáculo “Feu” une Louboutin e seus escarpins de sola vermelha no palco com as beldades do famoso cabaré, que comemora 20 anos de parceria com o sapateiro.

Com gosto apurado pelo detalhe, Louboutin é um incorrigível entusiasta e se define como “um criador do desejo”, apesar de afirmar com veemência que – "por princípio não respondo aos caprichos das estrelas. Conhecidas ou não, as minhas clientes são todas tratadas da mesma forma. Suscitar o desejo delas é, para mim, essencial."

E continua – “trabalho num palco ainda menor do que no Crazy Horse: 40cm de comprimento, 15 de largura e 25 de altura! A diferença entre dois escarpins pretos está no detalhe: no forro, por exemplo, colado à forma e que tiramos na última hora. O detalhe é invisível, mas faz toda a diferença. Deus está nos detalhes."

Sobre os 20 anos de atuação na casa de espetáculos, ele diz – "depois de vinte anos, eu me sinto ainda no início de uma nova aventura. O meu entusiasmo permanece intacto. Sou mais curioso que ambicioso, mais feliz ainda do que curioso, e muito entusiasta, naturalmente."

sexta-feira, 23 de março de 2012

Chez Raspoutine, os russos invadiram Paris

Pouco antes de ser transformado no bar-clube "fetiche" da capital, o Chez Raspoutine quase fechou suas portas mas deu a volta por cima e com isso os lançadores de facas e os músicos ciganos deram lugar aos frequentadores do clube, seduzidos pelo grandioso cenário composto por cores vermelha e dourada, lustres suntuosos, tapetes espessos e bancos de veludo.

A dois passos dos Champs-Elysées, no 58 da Rue de Bassano, no 8ème arrondissement, é lá que a jeunesse dorée parisiense e os "happy few" boêmios se misturam ao som de música eletrônica e  underground.










 

quinta-feira, 22 de março de 2012

Paris e suas passagens cobertas

Descobrir as passagens da Paris é um prazer à parte ao se passear pela Rive Droite e descobrir cenários de época que inspiraram numerosos cineastas – criadas no final do Século XVIII, estas passagens cortam caminho e permitem atravessar ao abrigo do tempo, de um rua para outra.

O piso xadrez da passagem Véro-Dodat, no 1er arrondissement faz com que seja visitada por inúmeras turmas de estudantes de artes e desenho que, sentados no chão, têm bloco e lápis em punho para enfim se familiarizarem com a perspectiva que o alinhamento horizontal das trinta e oito boutiques com fachadas idênticas oferece aos seus olhos.

Não muito longe dali, na Galerie Vivienne (inspirada em Pompéia), no número 13 da Rue Vivienne – Palais-Royal e a Bourse – a galeria se distingue pelo seu neo-classicismo que a torna um cenário encantador muito apreciado pelos que prezam a elegância e o requinte, mesmo com diversas bicicletas estacionadas por baixo de sua linda escada em caracol.

Já em meados do Século XIX, Paris conta, na sua margem direita, perto das grandes avenidas e dos teatros, com mais de cinquenta passagens cobertas – infelizmente, hoje em dia temos cerca de vinte – e seu algoz foi o Barão Haussmann, que criou a moda dos parques, dos jardins públicos e as largas calçadas.








 

quarta-feira, 21 de março de 2012

“Danser sa vie”: a dança moderna no Pompidou

Quem gosta de dança moderna tem que correr, porque em 2 de abril a exposição “Danser sa vie” vai sair de cartaz no Centre Pompidou - que fica ao número 19 da Rue Beaubourg, no 4ème arrondissement.

Com cerca de 450 obras, a exposição demonstra como a dança influenciou as artes visuais, misturando ela mistura pinturas (Matisse, Warhol), fotografias (Ange Leccia) e também vídeos (com coreografias de Nijinski).

O nome da exposição é em honra a Isadora Duncan, pioneira do ballet moderno e que, em 1928 afirmou: "nada fiz a não ser dançar a minha vida".

Veja aqui o vídeo de apresentação da mostra:
http://dai.ly/vCXf0h












 

terça-feira, 20 de março de 2012

Primavera em Paris, um conto

Um cego sentado em uma calçada tinha um boné aos seus pés e um pedaço de madeira que servia de cartaz, escrito com giz branco, dizia:

- "Por favor, ajude-me, pois sou cego".

Um publicitário que passava em frente parou colocou umas moedas, notando que haviam poucas dentro do boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz de madeira, apagou o que estava escrito, pegou o giz e escreveu outro texto e voltou a colocar o pedaço de madeira aos pés do cego, indo logo embora.

Pela tarde o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola e, ao olhar para dentro do boné, notou que este estava agora estava cheio de notas e moedas. O cego reconheceu as pisadas e lhe perguntou se havia sido ele quem reescreveu seu cartaz, e, sobretudo querendo saber o que havia escrito ali.

O publicitário, respondeu: "Nada que não esteja de acordo com a sua intenção, mas com outras palavras". Sorriu e continuou seu caminho. O cego nunca soube, mas seu novo cartaz dizia:

- "Hoje é Primavera em Paris e eu não posso vê-la".

segunda-feira, 19 de março de 2012

A França que os brasileiros amam

Por conta de seu tamanho, o Brasil apresenta um maravilhoso mundo de contrastes entre sua beleza, clima, habitantes, culturas e hábitos.

E, apesar da França ocupar uma área (543.965 km²) equivalente à da Região Sul do Brasil, a menor do Brasil (575.316 km² - 6,8% do território nacional) há no país uma grande diversidade entre seus departamentos (estados) e suas regiões.

Até algum tempo atrás, a maioria dos turistas brasileiros tinham em Paris e sua “vizinhança”, como Versailles, Reims – e suas caves, Chartres, Fontainebleu, Chantilly, Compiègne, Giverny, Provins etc o seu destino.

Hoje o Brasil tem visitado muitas outras regiões, como:
  • Côte D’Azur e suas cidades como Cannes, Antibes, Cagnes-sur-Mer, Cap d'Antibes, Juan-les-Pins, Nice, Saint-Tropez, Toulon, Villefranche-sur-Mer e até Mônaco, ali ao lado;
  • Provence, com suas plantações de lavanda e onde ainda se fala o dialeto provençal e as cidades com Aix-en-Provence, Avignon – a cidade do Papas e seu castelo e Marseille e seu porto;
  • Vale do Loire e seus vinhedos e cidades como Amboise, Angers, Blois, Chinon, Orléans, Saumur, Tours e seus castelos mundialmente famosos castelos, como os castelos de Amboise, Chambord, Villandry e Chenonceau;
  • Bordeaux e seus arredores, com produtores como Château Margaux, Château Latour, Château Lafite-Rothschild, Château Haut-Brion e Château Mouton-Rothschild e com a cidade balneário de Biarritz mais ao sul;
  • Alsace-Lorraine com cidades maravilhosas como Strasbourg – sede do Parlamento Europeu, Metz e Nancy, além de uma culinária de primeira;
  • Rhône-Alpes com ícones da gastronomia mundial como a Maison Troisgros em Roanne, as famosas brasseries de Paul Bocuse em Lyon e bem pertinho dali o seu maravilhoso L'Auberge du Pont de Collonges e, subindo os Alpes, as estações de ski Chamonix, Couchevel e Megève;
  • Bourgogne, com a cidade de Dijon e seus vinhedos da Côte-d'Or, Nièvre, Saône-et-Loire e Yonne, onde se produzem vinhos internacionalmente reconhecidos;
  • Bretagne, com Saint-Malô, Brest, Rennes, Nantes e o departamento de Finistère, que é onde se encontra o ponto mais ocidental de toda a França, o fim das terras e é o maior produtora de leite, couve-flor, alcachofras, porcos e frangos de todo o país;
  • Normandie, que conta com o Mont Saint-Michel e as cidades de Rouen, Caen, Le Havre e Cherbourg, além de ser produtora de queijos como Camembert, Livarot, Pont l'Évêque, Brillat-Savarin, Neufchâtel, Petit Suisse e Boursin e também bebidas como Cidras e Calvados.
A cada ano que passa, mais e mais brasileiros vêm para a França a fim de conhecer essas – e outras, ainda – diferentes regiões, histórias, culturas, povos e, é claro, sua diferente gastronomia local e arrisco dizer que talvez seja o país da Europa mais explorado por nossos compatriotas, de cima à baixo, de um lado ao outro.