segunda-feira, 2 de julho de 2012

Um passeio pelo Père Lachaise

Sempre achei curioso que Paris, que não é uma cidade grande, abrigasse tantos cemitérios dentro de seus 20 arrondissement “intra-muros” e, entre eles, o mais famoso cemitério do mundo, o Père Lachaise.

O Cimetière du Père Lachaise já é há algum tempo um dos pontos turísticos mais visitados da capital francesa – cerca de dois milhões de pessoas o visitam anualmente – porque, além ser um passeio lindo, como um grande parque com árvores e belas plantas, tem muitos famosos entre os mortos que lá estão enterrados.

Seu projeto foi realizado em 1803 pelo arquiteto neoclássico Alexandre Thèodore Brongniart e sua inauguração foi no dia 21 de maio de 1804 e desde então já sofreu diversas reformas e ampliações, passando de 17 para 43 hectares de área e mais de 70 mil sepulturas.

Ele é tão grande que um dia só é muito pouco para visitar todos os túmulos “famosos”, por isso uma seleção é aconselhável, por exemplo, entre suas celebridades está Jim Morrison, vocalista da banda norte-americana The Doors, morto em Paris em 1971, aos 27 anos e cujo sepulcro atrai milhares de fãs que fazem verdadeiros rituais ao seu redor – o que não agrada às muitas famílias de mortos enterrados nas proximidades.

Esses fãs já fizeram tantas que a administração do local chegou a ameaçar retirar e expulsar a famosa ossada do Père Lachaise.

Há também escritores como Molière (1622-1673), Balzac (1799-1850), Marcel Proust (1871-1922) e Oscar Wilde (1854-1900), músicos clássicos como Chopin (1810-1849) e Rossini (1792-1868), cantoras Maria Callas (1923-1977) e Édith Piaf (1915-1963) e ainda muitas outras personalidades francesas, como Hippolyte Léon Denizard Rivail, mais conhecido como Allan Kardec (1804-1869).

Outro ponto importante é que é comum se perder por lá, por isso, não se assuste se acontecer com você. Uma boa saída que facilita a vida dos visitantes é comprar um mapa (são vendidos logo na entrada) com a localização das sepulturas mais célebres ou mesmo pegar uma das visitas guiadas (pagas, é claro).














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