terça-feira, 6 de novembro de 2012

O Brasil é aqui, mesmo – parte II


Em 20/08/2011, escrevi sobre uma fantástica experiência que tive ao ir ao registrar, não uma, mas duas procurações públicas no Consulado do Brasil.

Na ocasião fui bem instruído pelo site do próprio Consulado e, uma vez lá, peguei a senha e em dez minutos fui atendido por um senhor simpático, muito educado e que conhecia o riscado – chamava-se José Antônio.

Hoje cedo precisei ir ao mesmo Consulado para pedir uma declaração de conformidade nominal, ou seja, um documento oficial que atesta que embora tenha havido uma mudança em seu nome – no meu caso passaram a escrever por extenso os nomes que no passaporte anterior eram abreviados e ainda misturaram meus três prenomes com meus três sobrenomes – você continua sendo a mesma pessoa.

Fui primeiramente atendido por uma funcionária que me dizia que meu passaporte estava errado e que ela não poderia fazer nada, teria que fazer com meu prenome e nome na ordem corretas e que eu deveria ter reclamado quando havia recebido o passaporte.

Nessa hora expliquei que, ao renovar o passaporte, tinha contato o absurdo da situação ao Conselheiro do Consulado que, entendeu o problema que isso me traria junto ao autoridades francesas e até americanas (por conta de um visto recém emitido) e, para meu espanto, a reação dela foi irrascível.

Subiu o tom, disse que eu dava mais valor às autoridades de outros países às do Brasil e que ela, como “Autoridade Consular”, "não estava ali para me servir". Ponderei que estava ali pedindo ajuda e sua resposta foi, literalmente “mas não vou lhe ajudar”.

Nessa hora agradeci, recolhi meus documentos e fui à recepção, onde pedi para falar com o Conselheiro do Consulado. Pouco tempo depois fui recebido, expliquei o ocorrido e fui logo encaminhado à num guichê onde reencontrei o senhor José Antônio, que havia feito as minhas procurações em agosto de 2011, como da primeira vez ele foi muito simpático, muito educado e conhecia o riscado.

Conhecia ao ponto de apesar de não ter feito a declaração da forma que eu havia imaginado, mas saí completamente satisfeito e com impressão de ter sido 100% correspondido, já que fui atendido com educação e ainda por cima com os conselhos certos e apropriados de como proceder e, ao final ele ainda colocou na declaração informações que poderão ajudar a ser melhor.compreendido pelas autoridades francesas na hora da renovação de meu "titre de séjour" com essa confusão de nomes.

Com a funcionária, me senti naquele Brasil que não queremos mais, arrogante, prepotente e mal educado. Já como José Antônio, me senti no Brasil que dá certo, moderno, antenado com os interesses de uma nação em franco crescimento.

VIVA O JOSÉ ANTÔNIO.

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