terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Bonne Année!



Vou dividir com vocês um pensamento para fazermos de 2014 um ano ainda melhor do que 2013:

"Sou um só, mas ainda assim sou um.
Não posso fazer tudo, mas posso fazer alguma coisa.
E por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso.”
– Edward Everett Hale, 1823-1909.

Feliz 2014 e muito obrigado por todo seu apoio em 2013.

Um abraço e um beijo com carinho do Pedro Nonato e da Rive Gauche Paris.

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Gerard Piqué e Shakira ofuscam Mona Lisa



Ontem, 29, Gerard Piqué, o famoso zagueiro do Barcelona e sua namorada, a não menos famosa cantora, Shakira, faz pose com sua amada tendo a obra prima de Leonardo da Vinci, ao fundo e faz uma declaração super bem-humorada, dizendo que estava no Musée du Louvre com a "sua" Gioconde, como a pintura é chamada na França.


domingo, 29 de dezembro de 2013

Hollande azeda fim de ano de milionários franceses



Segundo informações da AFP, o Conselho Constitucional da França, o mais elevado órgão da Justiça francês, equivalente ao nosso Supremo Tribunal Federal (STF), deu sinal verde para taxar milionários de acordo com uma das principais promessas de campanha de François Hollande em 2012.

Quase dois anos depois de anunciado, em fevereiro de 2012, o imposto de 75% sobre os salários acima de 1 milhão de euros por ano foi finalmente aprovado graças à uma manobra fiscal que conseguiu contornar a alegação inicial do Conselho de que a taxação era inconstitucional, já que a alíquota máxima para indivíduos é de 66%.

Hollande reformulou a proposta e agora o imposto - que vale para os anos de 2013 e 2014 - será cobrado dos empregadores - até o limite de 5% da receita das empresas - despertando a ira de empresários, já que as companhias terão de pagar imposto de 50% sobre salários acima de € 1 milhão por ano, o que somado às contribuições sociais ficará em torno dos 75% prometidos à população.

Esse novo imposto tem sido criticado por empresas, times de futebol e artistas e o exemplo mais emblemático foi do ator Gerard Depardieu, que trocou a nacionalidade francesa pela russa em protesto ao imposto e os times de futebol chegaram a suspender as partidas de futebol no país numa greve mas, a despeito dessas críticas, pesquisas de opinião sugerem que a maioria dos franceses apóiam a medida.


sábado, 28 de dezembro de 2013

O heróico resgate do pequeno poodle




Hoje pela manhã estávamos passeando com os cães aqui em frente de casa quando notamos um pequeno poodle andando sem coleira e em nossa direção e chegamos a comentar que ele estava longe dos donos que, para nós, vinham bem atrás.

Para nossa surpresa, os tais donos passam por nós e o pequeno poodle fica parado, como se dissesse, "ei, não sou desses caras aí, não...". Ao perceber que o cãozinho estava sem seus donos e sem coleira, decidi tentar pegá-lo, o que não foi fácil e nem seguro para o animalzinho,l que deu três voltas no quarteirão e atravessou duas ruas seis vezes até que se refugiou numa área cercada em frente ao Institut du Monde Arabe.

Uma vez cercado, achei que fosse ficar mais fácil a missão. Ledo engano. Só após um senhor começar a me ajudar é que conseguimos ir fechando o cerco até que ele entrou no museu e, após o segurança me xingar para depois entender o que se passava, o pegamos.

Muito assustado o levamos no mesmo veterinário de meus cães e lá, uma vez ligo o chip de identificação, conseguimos ligar aos donos que, para espanto geral, não sabiam que o cachorro havia sumido de sua casa.

Ao chegar no veterinário o dono, com os olhos cheios d'água, disse que havia ido jogar seu lixo na rua e que, provavelmente nessa hora, o ligeiro amiguinho aproveitou para sair de fininho.

Já o pequeno poodle, ao ver seu dono, dava pulos e lambidas de felicidade e, quanto à mim, ficou uma sensação de ter feito o bem que ganhou meu dia.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

A dança dos hotéis em Paris



Três dos mais luxuosos hotéis de Paris dão notícias neste final de ano.

O centenário Plaza Athénée, que é operado sob a bandeira Dorchester Collection, reabre em 1º de junho após sua grande renovação que incluiu seu famoso bar e ainda o restaurante três estrelas no Guide Michelin Rouge, comandado por Alain Ducasse.

Em agosto será a vez do Peninsula ser inaugurado, em um prédio do início do Céculo XX na Avenue Kléber, quase ao lado do Arc du Triomphe - este será o primeiro hotel da rede asiática na Europa que abrirá também seu terraço para um bar e restaurante a não hóspedes.

Já o Hôtel de Crillon, na Place de la Concorde e que fechou em março deste ano, só será reaberto em 2015, com a bandeira Rosewood.

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Papai Noel flagrado atravessando os céus de Paris



Em um furo de reportagem, Rive Gauche flagou o Bom Velhinho na noite do último
dia 24 enquanto fazias suas entregas no 5ème arrondissement. Feliz Natal para todos.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Paris no inverno? Claro!



Apesar das baixas temperaturas, há vantagens em visitar Paris no inverno e realmente acredito que o frio não deveria afastar os turistas, que já devem anotar a primeira dica para viagens ao velho continente nesta época do ano: comprar um bom e quente casaco no mesmo dia que chegar porque são produzidos para aguentar firme e forte os dias muito frios.

E se em temperaturas amenas as filas na Tour Eiffel são enormes, no inverno é mais rápido e cômodo entrar em pontos turísticos – opção valiosa em férias invernais é sempre escolher atrações indoor, com a vantagem de ter menos visitantes.

Os preços também tendem a ser mais atrativos nos meses mais frios do ano, de novembro a março, com exceção da época entre o Natal e Ano Novo.

Sem contar o charme da neve emoldurando a arquitetura da região e a população a bordo de elegantes looks de inverno e, por último, mas não menos importante, frio pede comida e as refeições devem ser parte relevante do roteiro, acompanhadas por saborosas taças de vinho, deixando de lado o regime, recheie a mala de gorros e luvas e voe para Paris, logo.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Um magnífico passeio virtual por toda Paris



Pesquisando no You Tube achei este vídeo de 25 minutos que faz - em inglês - um excelente tour por todos os principais pontos turísticos e monumentos da Cidade Luz. Aproveite, eu adorei.

Acesse o vídeo através do link a seguir: http://www.youtube.com/watch?v=5J6mUK2bbaQ

E, para terminar, uma série de lindas fotos de Paris.

Paris_France_031

Paris-0792

Notre-Dame-Cathedral

sena foto noturna mostrando o rio pontes iluminadas e torre eiffel

OLYMPUS DIGITAL CAMERA

Sacre-Coeur-Night-Paris-France-485x728

paris-france_00305831

Palais-Garnier

Le_Grand_Palais_depuis_le_pont_Alexandre_III_à_Paris

Cupola_of_Galeries_Lafayette_Haussmann_Paris_001

domingo, 22 de dezembro de 2013

Petite Syrah, de Nice, o café dos franceses educados

 
 
Os franceses do sul, imagino que por conta do clima mais ameno do Mediterrâneo, são mais amáveis, gentis e bem humorados, como por exemplo o dono do Café Petite Syrah, em Nice que implantou um novo sistema de preços que privilegia a boa educação e possibilita uma boa economia aos clientes.
 
Querem ver como? Simples, veja a tabela de preços, onde quem pedir
  • "um café", paga 7 euros,
  • "um café, por favor", paga 4,25 euros, e
  • "bom dia, um café, por favor" paga apenas 1,40 euro.
Vai dizer que ser educado e simpático, além de bacana, não é econômico? Segundo Fabrice Pepino, gerente do Petite Syrah, isso "começou com uma brincadeira porque na hora do almoço as pessoas vinham aqui muito estressadas e eram grosseiras ao pedir um café".

sábado, 21 de dezembro de 2013

Por Tutatis! Astérix passa de 350 milhões de cópias



O mais famoso guerreiro gaulês e companheiro fiel de Obélix, Astérix, terá toda sua história revelada numa maravilhosa exposição: até o dia 26 de janeiro, as aventuras do baixinho - que já somam mais de 350 milhões de exemplares após seu último álbum, "Astérix chez les Pictes" ficar semanas na lista dos mais vendidos em todo o mundo - deixaram sua pequena aldeia e seguiram rumo à Bibliothèque Nationale de France, na sua unidade François Mitterrand.

São centenas de pranchas originais, roteiros, notas, objetos arqueológicos e produtos derivados do maravilhoso universo criado por René Goscinny e Albert Uderzo há mais de 50 anos atrás, em 1959.

Quai François-Mauriac
13ème arrondissement
Telefone: 01 53 79 59 59
www.bnf.fr

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Marc Jacobs faz sua última campanha pela Vuitton

Para sua última campanha como diretor-criativo da Louis Vuitton, Marc Jacobs trouxe suas musas preferidas: o casting contou com a modelo Gisele Bündchen, com a atriz e diretora Sofia Coppola, com a modelo Caroline de Maigret, com a atriz chinesa Fan Bingbing, com a modelo britânica Edie Campbell e a com a maravilhosa atriz francesa Catherine Deneuve, considerada pela imprensa especializada como o grande destaque desta campanha.

Todas foram clicadas com roupas pretas e corte fechado - fotos de divulgação.

Gisele Bündchen foi outra eleita do estilista Foto: Divulgação

A cineasta exibe outro modelo da grife Foto: Divulgação

A atriz chinesa Fan Bingbing também está no seleto casting Foto: Divulgação

A modelo britânica Edie Campbell integra o grupo Foto: Divulgação

A bela modelo Caroline de Maigret segue a linha das demais imagens: roupa preta e corte fechado da foto Foto: Divulgação

Catherine Deneuve em outro registro da marca Foto: Divulgação

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Que tal comprar um rebite original da Tour Eiffel?

Rivet de collection de la Tour Eiffel

Gustave Eiffel construiu a Tour Eiffel para ser inaugurada à tempo da Exposition Universelle de 1889 e para tanto usou mais de 2,5 milhões rebites que foram colocados por mais de 300 operários especializados.

Hoje em dia, cerca de 5.000 destes rebites originais e especialmente produzidos para a Tour Eiffel há 124 anos estão à venda em uma linda embalagem que vem com um bloco de acrílico dentro e um livreto que conta a história da La Dame de Fer de Paris, como o monumento é conhecido na França.

Por 129,00 € no site www.souvenirparis.com

Rivet de collection de la Tour Eiffel

Rivet de collection de la Tour Eiffel

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Com os Alpes Franceses aos pés, em Chamonix

Jornalistas e funcionários testam a nova cabine de observação (Foto: Robert Pratta/Reuters)

Segundo informações da Reuters, no próximo dia 21, no topo de pico Aiguille du Midi, nos Alpes Franceses, será inaugurada a plataforma "Step into the Void", uma gaiola de vidro - inclusive seu chão - que se projeta para fora do terraço.

Dar um passo em direção ao vazio, do alto de 3.842m de altitude pode pode parecer uma sensação assustadora, mas é isso que vai proporcionar aos turistas essa nova atração que será instalada no topo do ponto de observação mais alto da montanha Aiguille du Midi, em Chamonix.

Como o chão também é transparente, turistas - que usarão pantufas para pisar no mirante envidraçado - poderão enxergar um vácuo de mil metros abaixo dos pés, além da vista da cadeia montanhosa que fica acima da famosa cidade

As fotos são de Robert Pratta, da Reuters.

Funcionárias na plataforma transparente (Foto: Robert Pratta/Reuters)

Homem fica em pé na cabine de vidro no alto da montanha (Foto: Robert Pratta/Reuters)

Montanha pode ser vista do chão (Foto: Robert Pratta/Reuters)

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Produção de vinhos "bio" dispara na França



Um número crescente de produtores de vinho na França está adotando a agricultura biodinâmica criada pelo austríaco Rudolf Steiner, afirmando que ela melhora os vinhos. Mas há quem diga que isso é só marketing.

A colheita da uva está prestes a começar no vinhedo de Bernard Duseigneur, em Saint-Laurent-les-Arbres, no coração da região de Côte-du-Rhône, na França. O ex-banqueiro londrino, que retomou um negócio familiar, prova algumas uvas para verificar se elas já estão maduras.

Além de provar as uvas, Duseigneur também consultou um calendário astrológico para verificar o melhor dia para a colheita. O agricultor faz parte de um crescente grupo de vinicultores que aplica técnicas "biodinâmicas" em vinhedos.

"É bom ser orgânico porque não é preciso respirar produtos químicos. Mas, na condição de amante de vinhos, tenho que reconhecer que a agricultura orgânica não garante a qualidade do vinho", afirma Duseigneur.

Para ele, a qualidade do vinho depende de reunir produtores e vinhedos em torno dos princípios escritos pelo filósofo, educador e místico alemão Rudolf Steiner há cerca de um século.

A agricultura biodinâmica é orgânica, ou seja, sem o uso de pesticidas, fungicidas e fertilizantes químicos. Mas seu conceito vai além, abrangendo também o movimento da lua e das estrelas e aplicando tratamentos "preventivos" no solo – um pouco na tradição da medicina chinesa, conta o vinicultor.

O objetivo é enriquecer o solo. Para isso, os agricultores biodinâmicos estimulam o surgimento de um ecossistema adequado, usando insetos, microorganismos, ervas daninhas e minhocas. Isso permite que as videiras cresçam num solo rico e puro, afirmam.

Sabor local

Essa técnica de produção agrada em particular vinicultores franceses. Na Califórnia, na Austrália ou na África do Sul, vinicultores acreditam que um bom vinho é fruto principalmente de seu trabalho. Na França, produzir um bom vinho significa sobretudo obter um produto que incorpore as características de solo e clima de uma região, do terroir onde é feito.

"Na Borgonha, os monges perceberam há mil anos que, usando apenas um tipo de uva – pinot noir –, eles podiam produzir vinhos muito diferentes, mesmo que as propriedades distassem apenas alguns metros umas das outras", afirma Duseigneur.

Segundo ele, essa variação ocorre devido às diferenças nos solos. "Nós tentamos encontrar vinhos que expressem o caráter único de um local", completa.

O conceito de agricultura biodinâmica cai como uma luva numa nação assim, avalia o especialista Olivier Magny. "Está em curso uma revolução discreta. Cada vez mais pessoas percebem que a agricultura biodinâmica deixa o solo mais vivo, o vinho mais interessante e, frequentemente, os preços mais altos", afirma.

Magny acrescenta que a maioria dos melhores vinhos é biodinâmica. "Provavelmente o vinho mais caro do mundo, Domaine de la Romanée Conti, é biodinâmico há alguns anos", opina.

Mas, embora certificados biodinâmicos, como Demeter ou Biodivin, possam indicar sabor e qualidade, consumidores não devem achar que esses vinhos estão sempre livres de aditivos químicos. Na Europa, é permitido que vinicultores orgânicos e biodinâmicos adicionem sulfitos para conservar o produto. A prática é frequente, apesar de esses produtores utilizarem uma quantidade menor dessa substância do que os tradicionais.

Nem sempre melhor

Mas com ou sem substâncias químicas, a ideia de que selos orgânicos ou biodinâmicos sejam indicadores de qualidade não convence o enólogo Michel Bettane, coautor do Grande Guia dos Vinhos da França.

"Há muita propaganda, hipocrisia, marketing e mentiras para o consumidor. É possível produzir um vinho excelente, utilizando de maneira inteligente substâncias químicas. Alguns dos melhores vinhos do mundo continuam sendo produzidos dessa maneira, e eles não são piores por causa disso", afirma Bettane. "O vinagre é parte da natureza, mas o vinho, não. O vinho é parte da civilização."

O especialista é cético sobre alguns dos métodos pouco usuais da vinicultura biodinâmica. Steiner escreveu longas instruções sobre maneiras de preparar o solo, aparentemente sem nenhuma experiências científicas para comprovar suas técnicas.

Uma de suas sugestões, a Fórmula 505, consiste em cortar cascas de carvalho em pequenos pedaços, colocá-las dentro do crânio de um animal doméstico, envolvê-lo com um pedaço de turfa e enterrá-lo num local onde corra muita água da chuva.

Em Côte-du-Rhône, Duseigneur demonstra uma de suas técnicas. Ervas daninhas recolhidas no vinhedo são fervidas, como se fossem um chá, e depois misturadas numa grande máquina. Em seguida, essa mistura é pulverizada no solo das videiras.

"Nós usamos princípios básicos. Na verdade, é senso comum. Pode soar um pouco maluco às vezes. Mas tem uma razão para tudo. Por exemplo, o estrume bovino, a nossa famosa Fórmula 500, é realmente um super-adubo", afirma Duseigneur. "E pouco importa se há coisas que ninguém entende – o que interessa é que funciona."

(Artigo original publicado pela Deutsche Welle em 15.12.2013)

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Dammann Frères, na Place de Vosges



De frente para a maravilhosa Place des Vosges, a Dammann Frères é um universo fascinante, sendo muito mais do que uma simples casa de chá: sua origem perde-se no tempo, foi fundada no distante ano de 1692 e seus clientes ficam pasmos com a enorme variedade de chás raros que a fazem ser visitada como se vista à um museu.

Acondicionados em elegantes caixas negras, os "grands crus" são disponibilizados no local para degustação e em refinadas embalagens para presentes, em laca ou em metal, despertando a admiração de qualquer apreciador de um bom chá.

15, Place des Vosges
4ème arrondissement
Telefone: 01 44 54 04 88
www.dammann.fr


degustation

metier

histoire

domingo, 15 de dezembro de 2013

Tour Eiffel homenageia Nelson Mandela




Desde a noite da última sexta-feira (13) até a noite da próxima segunda-feira (16) o monumento mais famoso da França, a Tour Eiffel, presta homenagem a Nelson Mandela: parisienses e turistas podem ver uma inscrição luminosa onde se lê "Nelson Mandela 1918-2013" e as cores nacionais da África do Sul são projetadas na torre e no céu.

sábado, 14 de dezembro de 2013

Les Sapins de Noël des Créateurs, na Fondation Salomon de Rothschild



Há 18 anos a Fondation Salomon de Rothschild sedia na capital francesa a exposição "Les Sapins de Noël des Créateurs" - uma mostra especial de árvores de Natal criadas e decoradas por designers e estilistas famosos, entre eles, Jean Paul Gaultier, que criou este ano uma peça icônica: um manequim feminino e iluminado que cobre um pinheiro natural arrematado por luzes brancas.

No link abaixo há um vídeo que oferece detalhes da peça de Gaultier e de todas as outras que fazem parte da exposição deste ano que, como nas edições anteriores foram leiloadas e tiveram a totalidade seu lucro direcionado a projetos de combate ao câncer.

Vídeo: www.meltyfashion.fr/swf/api/e/argv/id/1946328/c/fe5a71
(clique e espere o fim do comercial)

Hôtel Salomon de Rothschild
11, Rue Berryer
8ème arrondissement
www.lessapinsdenoeldescreateurs.org

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

900 posts: obrigado!



Ontem (12) Rive Gauche alcançou a marca de 900 posts e mais de 93.000
leitores: deixo, mais uma vez, o meu muito obrigado para todos vocês.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

La Grande Roue de Paris

Riesenrad Ferris wheel, Paris

Como vimos na coluna de ontem (11), a primeira Grande Roda de Paris foi construída para a Exposição Universal de 1900: tinha 100 metros de altura e foi a maior roda-gigante de seu tempo, até ser destruída em 1920.

Em 2010, Paris ganhou uma nova roda-gigante, mas desta vez bem menor, com cerca de 65 metros de altura e que, nos meses de verão ela fica no Jardin des Tuileries e, nos meses de inverno ela pode ser vista junto ao Obelisco de Luxor, na Place de la Concorde, que marca o início da Avenue des Champs-Élysées.

La Grande Roue de Paris é sempre um passeio imperdível para quem visita a cidade pela primeira vez nesta época de festas natalinas porque, apesar do frio, suas cabines são aquecidas e a vista do alto dos seus 65m de altura é realmente, capaz de encantar adultos e, é claro, crianças.

Uma visão única de Paris, dos Champs-Elysées, das Tuileries, do Louvre, da Tour Eiffel, da Sacré Coeur, enfim de seus principais monumentos e, principalmente, das suas luzes de Natal.

La Grande Roue de Paris
Horários: todos os dias, das 10h30 à 00h00
Tarifas: adultos por 10 € e crianças com menos de 10 anos por 5 €

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Le Corbusier e a roda-gigante da Exposição Universal de Paris de 1900

Riesenrad Grande Roue de Paris

Observando uma fotografia da Exposição Universal de Paris, de 1900, o arquiteto franco-suíço Le Corbusier comentou que a roda-gigante era um exemplo de construção característico de uma nova "era de agitação" e de um momento em que "um novo paradigma embaralha a ordem das grandezas existentes". Um século mais tarde, a observação de um dos pais da arquitetura moderna se tornou realidade.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Há 100 anos um furto lançava Mona Lisa à fama



Pintura clássica de Leonardo Da Vinci comemora 100 anos de sua volta ao Musée du Louvre, neste dia 10 de dezembro: o quadro foi furtado em 1911 e só foi recuperado dois anos depois, em 1913, catapultando a da obra-prima italiana solidificou seu status como a pintura mais famosa do mundo.

No entanto, o homem que a roubou, Vincenzo Peruggia, não era o ladrão engenhoso que aparece em tantos filmes de Hollywood, ele conseguiu entrar no Louvre e sair com a pintura de Da Vinci com o mínimo de preparação, mas o feito causou sensação e criou um ícone.

O furto aconteceu em uma segunda-feira, no dia 21 de agosto de 1911, um dia em que o museu estava fechado e a a ausência do quadro só foi notada na terça-feira, quando a polícia começou uma investigação e o centro permaneceu fechado durante uma semana em meio ao escândalo.

"La Joconde", como os franceses chamam a Mona Lisa - só foi recuperada quando Peruggia foi capturado ao entregar a obra a Alfredo Geri, um vendedor de antiguidades de Florença, na Itália.

Segundo o historiador da arte americano Noah Charney, autor do livro Os roubos da Mona Lisa, este foi o primeiro delito contra a propriedade a receber a atenção da mídia internacional.

Celebridade

É fácil assumir que o incidente causou tal sensação porque a Mona Lisa era "a pintura mais famosa do mundo", mas naquele momento, ela não era. O que realmente a catapultou para a fama foi o roubo.

A cobertura midiática que ela teve durante o tempo em que esteve perdida foi o principal motivo de sua fama mundial. Antes disso, muita gente nunca a tinha visto.

"A imagem começou a aparecer em noticiários cinematográficos, caixas de chocolate, postais e anúncios publicitários. De repente, ela se transformou em uma celebridade como estrelas de cinema e cantores", escreveu o escritor britânico Darian Leader, autor do livro Roubando a Mona Lisa: o que a arte não nos deixa ver.

Multidões passaram a ir ao Louvre só para ver o espaço vazio onde o pequeno retrato da mulher do século 16 costumava estar.

Antes disso, o Louvre já tinha muitas obras de destaque, como a estátua Vênus de Milo, a pintura "Liberdade Guiando o Povo", de Eugène Delacroix, e o quadro "A balsa de Medusa", de Théodore Géricault. Mas após o roubo, a Mona Lisa conquistou uma fama única.

O furto tornou-se assunto de Estado e despertou discussões apaixonadas na mídia francesa.

Segundo o jornalista francês Jerome Coignard, autor do livro Uma mulher desaparece, uma vez que os jornais franceses descreveram as circunstâncias do roubo, não tinham mais o que dizer. Por isso, começaram a inventar histórias sobre o quadro, como a de que Leonardo Da Vinci teria se apaixonado pela modelo.

A polícia seguiu muitas pistas sem sucesso. O poeta vanguardista Guillaume Apollinaire chegou a ser preso por uma semana e seu amigo, o pintor espanhol Pablo Picasso, também foi suspeito do roubo. Ambos eram inocentes.

Não foi tão difícil

Apesar da fama, a verdade é que o ato aparentemente espetacular do ladrão não necessitou de nenhum plano grandioso.

O museu tinha um sistema de segurança duvidoso e poucos guardas. De fato, o trabalho que se fazia para melhorar a má segurança das obras foi o que inspirou Peruggia.

O italiano havia trabalhado no Louvre em 1910 e instalado pessoalmente a porta de vidro que protegia a obra-prima. Ele ainda tinha o uniforme branco que os empregados do museu usavam e sabia como a pintura estava presa.

"Todos estes conhecimentos se juntaram quando ele teve uma oportunidade", diz Charney.

Após sua captura, Peruggia alegou que sua motivação era patriótica - ele teria pensado que Napoleão havia roubado a pintura da Itália e que sua missão era levá-la de volta para casa.

Ele estava enganado. O quadro havia sido comprado pelo rei francês Francisco 1º no século 16, por uma quantia considerável de dinheiro.

Como imigrante italiano, Peruggia também argumentou que havia sido vítima de racismo por parte de seus colegas franceses.

No entanto, segundo Noah Charney, ele havia feito uma lista de colecionadores de arte americanos, o que indicava que ele tinha planos de vender a obra.

Esquecimento

Há outras hipóteses sobre os motivos do ladrão, mas até hoje a verdadeira razão permanece um mistério.

Peruggia não era um conhecedor de arte. Parte do motivo pelo qual ele escolheu a Mona Lisa era o seu tamanho pequeno: o quadro mede 53 por 77 centímetros.

Desde do retorno do quadro ao Louvre, pessoas de todas as partes do mundo vão visitar a Mona Lisa mas, segundo Coignard, este pequeno e íntimo retrato requer calma e tempo para ser realmente apreciado.

É por isso que poucos realmente "vêem" a pintura; o que importa é estar ali e poder dizer que a viram, avalia o escritor francês.

Apesar do mito, o ladrão foi rapidamente esquecido depois de capturado, especialmente por causa da Primeira Guerra Mundial, que começaria no ano seguinte, 1914.

"As pessoas pensam nele como alguém extravagante e adorável, que se apaixonou por uma obra de arte e que não a danificou", diz Charney.

Com informações da BBC Brasil.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

O primeiro Lobster Bar de Paris




Aberto das terças aos sábados entre 12h00 às 14h30 e das 20h00 às 22h30 e aos domingos das 12h00 às 15h00, o Lobster Bar de Paris é um local singular na Cidade Luz: só serve tapas de frutos do mar, homard rolls e crab rolls - sempre acompanhados de fritas e salada crocante.

E, além disso, oferece serviço de buffet para festas de todos os tipos, como aniversários, festas em salões privados e ainda há a opção de alugar o próprio restaurante como um todo.

Sua decoração tem tudo a ver com o mar: seus bancos de madeira maciça pesam mais de 100kg cada e vieram do "Kenya Castle", um paquebot dos anos 50 que fazia a rota África do Sul-Austrália, suas luminárias vieram do paquebot "France", suas cadeiras decorativas e cadeiras dobráveis eram da 1a classe.

Há ainda duas ilustrações, uma na parede, realizada por Karl Grandin e Bjorn Altdax e outra em um espelho que representa uma carta náutica que simboliza a união de duas culturas, a francesa com a Bretagne, onde se encontram os homards e a americana, com Cape Cod (Massachusetts) onde foram criados os primeiros lobster rolls.

Lobster Bar
41, Rue Coquillière
1er arrondissement
Telefone: 09 80 74 99 04
www.lobsterbar.fr