Segundo informações da Reuters, o estilista John Galliano, demitido da Dior em 2011 após uma manifestação antissemita em público, iniciou um processo alegando demissão injusta.
Galliano, um estilista talentoso e teatral que já esteve no topo do mundo da moda, deverá argumentar que foi demitido "sem uma causa real e séria", afirmou sua advogada, Chantal Giraud-van Gaver, à Reuters, mas a corte não irá ouvir o caso antes de outubro ou novembro, acrescentou a advogada.
No início da semana, uma corte trabalhista de Paris determinou que tinha o direito de ouvir o caso e a Dior, parte do grupo de bens de luxo LVMH, terá duas semanas para aceitar ou contestar esta decisão.
A carreira de Galliano, de 52 anos, declinou depois que o estilista britânico foi flagrado por uma câmera fazendo comentários antissemitas em um café de Paris em 2011 e uma corte civil francesa estabeleceu uma multa de 6.000 euros para o estilista no mesmo ano, depois de ter sido considerado culpado por seu comportamento antissemita.
Ele se desculpou desde então e no mês passado emitiu um comunicado em que diz que está em recuperação por alcoolismo nos últimos dois anos e a advogada negou que seu cliente está em busca de 15 milhões de euros em danos: ela disse que Galliano buscava compensação por danos, mas não especificou o valor.
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