quinta-feira, 3 de abril de 2014

A Paris do ocultismo e do esoterismo



Do Palais de Soissons, construído no Século XVI por Caterine de Médicis, não sobrou quase nada: apenas uma discreta coluna que se tornou ponto de peregrinação dos aficionados por ocultismo e esoterismo, bem ao lado da atual Bourse de Commerce de Paris, perto de Les Halles.

E porque esses aficionados por ocultismo e esoterismo vão lá? Por conta de uma profecia de Nostradamus, a rainha, que era estudiosa de astrologia, teria mandado construir a torre para servir de observatório e de local de bruxarias.

Através do romance e do filme "Código Da Vinci", aprendemos que Paris permanece a capital do ocultismo, atraindo turistas e curiosos em busca de símbolos e enigmas.

A sombra dos Chevaliers Templiers continua pairando sobre a Cidade Luz, como comprova uma placa embaixo da Pont-Neuf que lembra que o Grão-Mestre da Ordem, Jacques de Molay, foi queimado ali.

Quanto ao cemitério Père-Lachaise (11ème), ele abriga um mausoléu sagrado para quem segue ou admira o espiritismo: o de Allan Kardec, morto em 1869 e que, segundo dizem, continuaria a se comunicar com os médiuns da capital.

Para otimizar esta jornada pela Paris oculta, os interessados são aconselhados a visitar a livraria Librairie de l'Inconnu (84, Rue du Cherche-Midi, 6ème), que reúne todos os tesouros da feitiçaria, da alquimia e da cabala.

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