segunda-feira, 27 de abril de 2015

Uma tarde no Haut Marais













Neste fim de semana fomos visitar um casal de amigos que moram na Rue du Temple, no Marais e foi um passeio bem legal: almoçamos em uma barraca de comida libanesa no Marché des Enfants Rouges e depois fomos bater perna nos arredores, entre minutos de sol e minutos de chuva, como tem sido este verão em Paris.

O “Marché des Enfants Rouges” é pequeno – coisa de vinte comerciantes – e iniciou suas atividades em 1777, sendo considerado o mais antigo de todos os mercados de Paris ainda em operação.

Deve seu nome a um orfanato de 1615 que, quando fechou, cedeu o nome e o salão ao mercado que hoje funciona de terça a sábado, em um imóvel bem arejado e agradável na Rue de Bretagne.

Saindo de lá fomos comer uma “pâtisserie du jour” no “Cuisine de Bar”, uma espécie de Talho Capixaba bem melhorado, que fica no número 38 da Rue Debelleyme (e tem outro no número 8 da Rue du Cherche Midi, em Saint Germain) e que só usa os famosos pães da Boulangerie Poilâne (com três lojas em Paris e uma em Londres).

Escolhi um “flan nature” e minha mulher uma “eclair au chocolat”, mas o que é super curioso sobre este lugar é a sua definição para o nome que adotaram: são receitas rápidas, que não precisam de um Chef, nem de um fogão e nem de uma cozinha!

Como só fazem “tartines” (torradas, com coberturas) tudo o que precisam é de um bom pão (o da Poilâne) e de bons ingredientes – vejam as fotos e o menu.

E, mais uma vez andando, deu aquela fominha extra e lá fomos nós comer mais doce e um café para finalizar o passeio.

O lugar escolhido foi a “chocolaterie” e “salon de thé” do Chef Pâtissier Jacques Genin, na minha modesta opinião, tão bom quanto os chefs Pierre Hermé e Jean-Paul Hévin e que fica no número 133 da Rue de Turenne.




segunda-feira, 20 de abril de 2015

Em Lyon, o Musée Gallo-Romain e a Basilique de Notre-Dame de Fourvière


Depois do almoço no L’Auberge, voltamos para Lyon e fomos visitar o Musée Gallo-Romain e a Basilique de Notre-Dame de Fourvière.

Ao sair do restaurante uma simpática motorista nos atendeu e prontamente se pôs ao caminho e, ao contrário do que normalmente acontece em Paris, a taxista não parava de falar.

Já no meio do caminho já sabíamos onde e o que ela gosta de comer e mais ainda: que seu tio é o famoso Chef Bernard Pacaud, dono do não mais famoso ainda L'Ambroisie, 3 Estrelas no Guide Michelin e instalado ao número 9 da Place des Vosges (www.ambroisie-placedesvosges.com).

Ao final da corrida nos deu um presente: um cartão do L'Ambroisie, no nome do seu tio Bernard onde ela nos recomenda para uma noite especial – que mal posso esperar para fazer.

Andamos por quase todo o centro de Lyon e nossa primeira parada foi na Basilique de Notre-Dame de Fourvière, construída com fundos secretos entre 1872 e 1876, ela fica no alto do Monte Fourvière e oferece uma vista magnífica sobre a cidade.

Como a Basilique du Sacré-Coeur em Paris, Notre-Dame de Fourvière foi construída para ressaltar o poder da Igreja Católica Romana, logo após a derrota da França para a Prússia em 1870, e o nascimento da anti-clerical Terceira República.

Outro ponto comum é o seu estilo neo-bizantino e seu exterior relativamente austero que contrasta com o interior ricamente decorado, concebido para demonstrar a riqueza e poder da Igreja.

Ao deixarmos a Basílica fomos para o Musée Gallo-Romain de Lyon-Fourvière, construído ao lado das ruínas do Grande Teatro e o Teatro do Odéon, na antiga cidade de Lugdunum, nome dado pelos Romanos a uma cidade gaulesa junto ao Rio Rhône, conquistada no ano de 43 a.C.

Mais tarde Lugdunum foi fortificada pelos Romanos e tornou-se, por volta do Século II, a capital da província romana Lugdunense, que se estendia entre os rios Loire, Sena e Saône e a cidade mais importante da Gália Romana, sendo um importante centro comercial e o ponto de partida e chegada de diversas estradas romanas na região da Gália e da Renânia.

O Grande Teatro e o Teatro do Odéon poderiam receber cerca de 13.000 espectadores e durante três séculos, esta área seria o coração da vida da cidade que foi abandonada progressivamente a partir do Século III.

Seus vestígios seriam restaurados durante a primeira metade do Século XX e sua escavação completa foi realizada em 1933, sendo que os dois edifícios em forma semi-circular foram restaurados.

Desde o Século XVI se descobrem ruínas, inscrições, objetos, estátuas, moedas e cerâmica de Lugdunum a ponto das primeiras coleções serem desta época.

Contudo, no início da década de 1980, antes da realização de uma série de obras públicas, Lyon executou uma série de escavações exploratórias e com isso pôde enriquecer ainda mais seu acervo que hoje tem quase cinco séculos de descobertas, cobrindo todos os capítulos da vida pública e privada de uma das capitais mais importantes do Antigo Império Romano.














segunda-feira, 13 de abril de 2015

Em Lyon, com Paul Bocuse




Outro dia estava procurando uma desculpa para sair de Paris e fazer alguma coisa diferente. Aliás, o que queria mesmo era andar de TGV (o trem-bala daqui) e fiquei matutando até que a minha mulher brincou: - “por que não vamos para Lyon, almoçar no Paul Bocuse?”

Respondi que estava fechado, afinal esta seria uma super desculpa para deixar Paris por algumas poucas horas e a primeira providência foi tentar reservar uma mesa e ver se íamos mesmo conseguir.

A chance de se conseguir uma mesa no restaurante mais famoso do mundo, de propriedade do maior Chef francês da atualidade, na véspera é pequena: liguei, me identifiquei como jornalista e consegui uma mesa para o último serviço, às 13h30 de sábado.

Agora faltava o TGV e pela internet consegui um horário saindo às 10h53 da manhã de sábado, com previsão de chegada em Lyon às 13h03, com uma razoável janela de tempo para pegar um táxi e nos dirigirmos para o restaurante.

O L'Auberge du Pont de Collonges fica a cerca de 7km de Lyon, em Collonges-au-Mont-d'Or e é o principal restaurante de Bocuse, que tem outros cinco na região: Le Nort, Le Sud, L’Est, L’Ouest e Argenson.

O L'Auberge é consagrado com 3 Estrelas pelo Guie Michelin Rouge desde o ano de 1965, quando seu proprietário tinha apenas 39 anos e eu nascia, portanto há quase 50 anos.

Bocuse é considerado a alma da alta gastronomia francesa e foi o criador da Nouvelle Cuisine, o movimento que renovou a culinária tradicional francesa com receitas revisitadas e feitas a partir de ingredientes tradicionais, encontrados nas feiras livres francesas.

Optei pelo Menu Bourgeois, com entradas de Salade de Homard du Maine a la française e Turbot au Champagne, para limpar o paladar um Granité des vignerons du Beaujolais, como prato principal Ris de veau aux écrevisses (que acabei por trocar pelo principal da minha mulher), seleção de queijos frescos e ainda sobremesas e petits fours variados.

Minha mulher optou pelo Menu Classique, com entrada de Cassolette de Homard a l’armoricaine, como prato principal um Filet de boeuf Rossini com molho Périgueux (que trocou comigo) e a mesma seleção de queijos frescos e ainda sobremesas e petits fours variados.

Uma super dica: no site www.bocuse.fr é possível visitar as instalações de seus restaurantes e também ler as todas as receitas do Grand Chef, tanto em francês, quanto em inglês.











segunda-feira, 6 de abril de 2015

Soufflé: leve como uma pena


Em bom português, um suflê é um prato reconhecido por sua leveza e é geralmente feito com gemas de ovos e ingredientes diversos, levando logo após as claras em neve à mistura.

E acreditem que só estou falando isso tudo apenas para dizer que A-DO-RO um bom suflê e, para falar a verdade, gosto tanto que como feliz mesmo aqueles mais simples – sejam doces ou salgados.

Em Paris tenho dois bons restaurantes nos quais os suflês me chamaram a atenção: o La Cigale Recamier e o L’Auberge Bressane.

No La Cigale Recamier, que fica no número 4 da Rue Récamier, no 7ème arrondissement, sua especialidades são suflês doces e salgados e estão entre os mais famosos da capital francesa, diria mesmo até venerado e elegante restaurante.

Durante mais de 30 anos foi dirigido pela família Cantegrit até 2004, quando o novo Chef, Gerard IDOUX, do "La Cigale", entrou, tornando-o conhecido como o La Cigale Recamier, que conta com um excelente nível de qualidade em todos os seus suflês como o tradicional de queijo, o de espinafre e mussarela, o de frango com gorgonzola e rúcula e também dos suflês de sobremesa como o de caramelo “beure sallé”, o de chocolate e o de Grand Marnier ou Cointreau.

Já no L’Auberge Bressane, que fica no número 16 da Avenue de la Motte-Picquet, tamém no 7ème arrondissement é um lugar onde os donos, Jérôme e Stéphane, recebem pessoalmente os clientes e amigos, num ambiente alegre e confortável, decorado com painéis de madeira e emblemas heráldicos, onde se desfruta de ​especialidades tradicionais das regiões de Lyon e da Bourgogne.

Entre os suflês posso destacar o soufflé au fromage de Comté, o soufflé au crabe e, na hora das sobremesas os soufflés Grand Marnier, de Pommes au Calvados, de Chocolat, de Citron flambé à la Vodka e Chartreuse et truffes au Chocolat flambé.








domingo, 5 de abril de 2015

A França contra a anorexia

L'incitation à l'anorexie punissable d'un an de prison

Segundo informações da France Presse, incitar a anorexia pode ser punido com um ano de prisão e uma multa de 10 mil euros na França, de acordo com uma disposição aprovada pelos deputados para reprimir este comportamento, em particular na internet.

A tipificação como crime da incitação à anorexia foi votada na madrugada da quinta-feira (2) por proposta da maioria socialista, como parte do projeto de lei sobre a saúde que está sendo debatido na Assembleia Nacional, a câmara baixa do Parlamento.

O texto pune a incitação "a buscar uma magreza excessiva, encorajando restrições alimentares prolongadas que tenham por efeito" expor uma pessoa "a um risco de morte ou colocar sua saúde diretamente em risco".

A ministra da Saúde, Marisol Touraine, declarou-se favorável a esta disposição, assim como o relator do projeto de lei, o socialista Olivier Véran.

Mortalidade

A anorexia afeta entre 30 mil e 40 mil pessoas na França, mulheres em 90% dos casos, e figura entre as patologias psiquiátricas com maior taxa de mortalidade.

Segundo os deputados que promoveram o dispositivo, a tipificação deste novo crime "é necessária, já que as disposições do código penal não permitem atualmente responder à ação de certos sites".

O relator do texto, um médico muito comprometido na luta contra a anorexia, propôs recentemente proibir que as agências de modelos contratem pessoas diagnosticadas em estado de desnutrição.

Sua proposta, apoiada pelo governo, foi rejeitada em uma comissão parlamentar, já que muitos deputados da maioria e da oposição conservadora consideraram que esta disposição significaria discriminação trabalhista.

sábado, 4 de abril de 2015

Desemprego nos subúrbios de Paris evidencia décadas de fracassos



A localidade de Clichy-sous-Bois, epicentro das manifestações que agitaram a França dez anos atrás, renovou boa parte de seus imóveis públicos, construiu novas escolas e creches e instalou uma piscina pública. E, finalmente, tem uma delegacia de polícia. O que ainda falta na cidade de 31 mil habitantes são empregos: a taxa de desemprego entre os jovens é de 40%.

Os problemas das banlieues — ou subúrbios —, como Clichy-sous-Bois, estão de novo no radar das autoridades após as mortes no semanário “Charlie Hebdo”, em janeiro, pelas mãos de três jovens criados nesses lugares. Desde 1973, quando o então presidente Georges Pompidou ordenou o fim da construção de torres residenciais iniciada após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), todos os governos tiveram um “plano banlieue”. E, para vergonha do país, nenhum deles foi bem-sucedido.

— As banlieues são, indiscutivelmente, o maior problema que a França enfrenta atualmente. São o atestado de uma estratégia fracassada de meio século de planejamento urbano e de gestão da comunidade — disse Jim Shields, chefe de estudos franceses da Universidade de Aston, em Birmingham, Inglaterra. — A grande soma de dinheiro público destinada a essas localidades para melhoria da infraestrutura só trata os sintomas, não a raiz.

Embora a França não tenha estatísticas com base em raça ou religião, as banlieues que circundam as grandes cidades têm uma porcentagem maior de imigrantes e muçulmanos que o restante do país. O primeiro-ministro, Manuel Valls, disse no dia 20 de janeiro que um “apartheid territorial, social e étnico criou raízes na França”.

TAXAS DE DESEMPREGO

A crise econômica da França e o desemprego recorde atingiram mais duramente os jovens e os menos favorecidos, prejudicando os esforços do governo para melhorar a vida nos bairros carentes. Clichy-sous-Bois, localizada em um planalto com vista para o norte de Paris, mas sem uma estação de trem, tem uma taxa de desemprego de 22% —mais de duas vezes a média nacional. Seu centro de empregos lista apenas 231 aberturas de postos de trabalho na área, que tem uma população de 284 mil habitantes.

— A situação está pior do que era há 10 anos — disse Mohammed Chirani, consultor político que foi nomeado adjunto do prefeito no governo regional de Clichy-sous-Bois após as manifestações de 2005. — Existe um desemprego massivo e nenhuma perspectiva para os jovens.

Nesta semana, foi iniciado o julgamento dos dois policiais cuja perseguição levou dois jovens, um árabe e um negro, a terminarem eletrocutados em Clichy-sous-Bois em outubro de 2005. Essas mortes desencadearam as manifestações. A polícia foi declarada inocente em 2011, mas um tribunal de apelações reverteu a decisão em setembro de 2013 e ordenou um julgamento.

TOQUE DE RECOLHER

A eclosão de manifestações em todo o país, em 2005, deixou quase 9 mil carros queimados e levou o então presidente Jacques Chirac a recorrer a uma lei de 50 anos que permite toque de recolher e restrições a reuniões públicas para restaurar a calma.

Cerca de 4,4 milhões, ou cerca de 7% da população, mora nas chamadas zonas urbanas sensíveis (ZUS), onde 60% dos imóveis são públicos, o salário médio é a metade da média nacional e quase um terço dos moradores têm pai ou mãe nascido no exterior, contrastando com uma fatia de 10% em todo o país.

Na região parisiense, 1,3 milhão de pessoas moram em uma ZUS — parte de uma sopa de letrinhas de designações que incluem as ZFUs (zonas de livre comércio urbano, na sigla em francês), ZRUs (zonas de redinamização urbana) e ZEPs (zonas de educação prioritária).

O presidente François Hollande anunciou no ano passado que todas essas zonas serão substituídas por 1.300 “localidades prioritárias”, que incluem 200 com necessidades particularmente críticas. O governo investirá € 5 bilhões ao longo de 10 anos com o objetivo de desencadear um investimento total de € 20 bilhões. Como comparação, a França gasta € 31,4 bilhões por ano em defesa.

Segundo a Bloomberg News, um estudo deste mês da France Stratégie, órgão de pesquisas econômicas do governo, apontou que a taxa de desemprego entre os jovens de ascendência africana era duas vezes maior que a dos descendentes de franceses ou europeus. Embora parte da diferença se deva ao grau de escolaridade menor, o relatório mostrou que uma parcela disso é resultado de práticas discriminatórias de contratação.

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Papa Francisco I tira onda com fiéis na Notre Dame



Ontem, ao voltar da "Préfecture de Police" onde fui cedo pegar meu "titre de séjour", escolhi passar pelo "Parvis Notre-Dame" que abriga a "Place Jean-Paul-II" e contorná-la pelos jardins da "Square Jean-XXIII", em direção ao memorial das deportações, ao fim da Île de la Cité - onde vi pela primeira vez uma estátua do Papa João Paulo II (ver post de ontem, dia 2).

Mas para minha surpresa, o Papa João paulo não estava só, alguns poucos metros antes, do lado de fora de Notre Dame e em frente à uma de suas entradas principais, estava o próprio Papa Francisco I, com sua greca papal inteiramente branca.

Só que não era de carne e osso, era uma estátua em cera do pontífice que irá para o Musée Grévin.

Clique aqui e assista o vídeo da inauguração da estátua.






quinta-feira, 2 de abril de 2015

Papa João Paulo II nos jardins da Notre Dame




Hoje cedo fui pegar meu "titre de séjour" na "Préfecture de Police" e, ao voltar para casa, escolhi passar pelo "Parvis Notre-Dame" que abriga a "Place Jean-Paul-II" e contorná-la pelos jardins da "Square Jean-XXIII", em direção ao memorial das deportações, ao fim da Île de la Cité.

Para minha surpresa encontrei uma estátua do Papa João Paulo II, em bronze, olhando para o Sena, justamente hoje, data na qual se completa 10 anos que despedimos do tão amado pontífice. Fui pesquisar e aprendi que o colosso de 3,6m e de 1,5t foi inaugurada em 25 de outubro de 2014 pela Prefeita Anne Hidalgo, pelo Monsenhor André Vingt-Trois, Cardeal Arcebispo de Paris e pelo Monsenhor Marek Jedraszewski, Arcebispo de Lodz (Polônia).

Encerrando 26 anos de pontificado, o terceiro mais longo da História, a lenta e comovente agonia do Papa João Paulo II chegou ao fim no dia 2 de abril de 2005 - há exatos 10 anos, quando, aos 84 anos, morreu em sua residência, no Vaticano. Em todo o mundo, durante dias católicos fizeram vigílias em igrejas lotadas e missas foram celebradas pelo pontífice. O Papa peregrino, visitou quatro vezes o Brasil.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Quatro curiosidades sobre a Tour Eiffel

torre 1 Foto: KENZO TRIBOUILLARD / AFP

1) Ponto mais alto de Paris: inaugurada há 117 anos, em 31 de março de 1899, a torre foi durante três décadas a construção mais alta do planeta, com 324 metros de altura. Em 1930, perdeu o posto para o Edifícil Chrysler, em Nova York. Mas ela ainda é a estrutura mais alta de Paris, e a segunda de toda a França.

2) Cientistas e inventores homenageados: o nível mais alto só é acessível por elevador, mas o primeiro nível pode ser acessado por 300 degraus de escada. Na torre estão gravados 72 nomes de cientistas e inventores franceses, homenageando suas descobertas. Entre eles, estão Daguerre, Lavoisier, Laplace e Gay-Lussac.

3) Projeto criticado: o engenheiro Gustave Eiffel comandou a construção, que durou de 1887 a 1889. Não sem críticas de artistas, que chamaram o projeto de monstruoso. Eiffel respondeu dizendo que a torre seria um monumento como as pirâmides do Egito. O peso da estrutura à época da inauguração era de 7,3 mil toneladas.

4) 250 milhões de visitantes: cerca de 25 mil pessoas sobem à torre todos os dias. Desde a abertura em 1889, já estiveram lá mais de 250 milhões de visitantes. E ela serviu como suporte a comunicações de rádio desde o início do século XX. Em 1913, o Observatório de Paris já trocava sinais wireless com o Observatório Naval dos EUA com sua ajuda.